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Charles Dickens described the child in this painting as a "wry-necked boy in a nightgown who seems to have received a poke playing in an adjacent gutter."
Millais' methods were also quite unusual. Everything is focussed: from the faces to the sawdust laying on the floor. This makes it seem that there is something not quite right, because of the way the human eye functions. Millais studied each form with extreme precision. He visited carpentries to understand not only the shape of the leftovers but to create the setting, appart from studying every model. With this, an image beyond perfection is produced.
"Christ in the House of His Parents" (Cristo na Casa de Seus Pais) é um quadro pintado por um dos mais influentes membros do movimento Pré-Rafaelita. Baseado na história bíblica, Millais re-cria com consciencia, um cenário de forma indignante: um pobre menino Jesus, com seus longos cabelos ruivos, mostrando à sua mãe, Maria, o corte que levou na mão. João Batista, seu primo, chega pela direita com um pote d'água para lavar-lhe o corte, e por tanto purificar algo que possa se infectar. Seu pai, um carpinteiro, tira a atenção do trabalho para da atenção ao filho. O corte na mão do menino, que por sua vez pinga no seu pé, tem como função prever seu futuro. Esse quadro, no entanto, foi um choque para a sociedade Vitoriana: Jesus e Maria, ambos de cabelos vermelhos? Na vida e principalmente no mundo das artes do século XIX ao escolher a o tom ruivo indicava que a pessoa era impura, em geral, símbolo para a prostituição. Além disso, foi-se dito que Maria aparentava ser uma bêbada debruçando sobre seu filho, e "era tão feia que mesmo no cabaret mais sujo e vulgar da França, ou em uma loja barata de gin na Inglaterra, seria considerada uma Monstra". O quadro era realista demais para estar se tratando de um assunto divino. Mesmo Jesus sendo filho de um carpinteiro, nunca na história da arte houve um quadro que desse tanta importância as origens da Família Sagrada.
"Um menino usando uma camisola, com um aspecto irônico, que parece ter levado uma cutucada em um beco estreito", criticou Charles Dickens.
Em termos técnicos, Millais criou uma cena improvável. Tudo está em foco: dos rostos à serragem no chão. Isso dá a impressão de que há algo de errado no quadro, pois simplesmente não é a maneira em que o olho humano funciona. Millais estudou as formas de cada aspecto com extrema precisão. Visitou carpintarias, e estudou precisamente as poses de cada modelo, criando uma imagem além da perfeição.